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“Eu amadureci com José do Egito”, afirma Mylla Christie

Atriz vive a matriarca Raquel, a mãe do personagem-título, na nova minissérie

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Em José do Egito, Mylla Christie é Raquel. Foto: Michel Angelo/Record

Quando o R7 começou a entrevista com Mylla Christie, logo após a coletiva de imprensa José do Egito, a atriz tinha lágrima nos olhos. Ela tinha acabado de conferir o clipe de apresentação com imagens de tirar o fôlego e não aguentou a emoção.

— É muito lindo [secando as lágrimas]... Mas o importante é o público se emocionar. E vai, viu? A história é muito forte, muito emocionante.

Na minissérie, adaptada para TV por Vivian de Oliveira e com direção de Alexandre Avancini, Mylla vive Raquel, a esposa mais amada de Jacó (Celso Frateschi). Mulher forte, mãe de José (Ricky Tavares/Ângelo Paes Leme), a personagem ensinou muitas coisas para Mylla.

— Eu aprendi tudo com a Raquel. Sem dúvidas, é um dos melhores trabalhos que eu fiz na minha vida. Para mim, é um orgulho, uma honra fazer esta minissérie. A Raquel é uma personagem muito importante, porque ela é a mãe do José, é a esposa amada de Jacó, e é a base de tudo.

Para a artista, a emoção é dobrada porque José do Egito marca sua volta para a TV após o nascimento do filho Arthur, hoje com 1 ano e meio.

— Eu amadureci com este trabalho. Eu tive um filho recentemente e acho que isso também ajudou nas cenas dos partos da Raquel. Tudo é muito intenso. A cena do parto do Benjamin foi a mais difícil para mim, porque acaba com um final trágico.

Na trama, Raquel, que já tem 54 anos quando dá à luz Benjamin (Eduardo Mello/Gustavo Leão), não resiste aos esforços do parto e acaba morrendo. Sempre muito sofredora e acolhedora, Mylla disse que Raquel está de corpo e alma no cerne da trama.

— Tudo que José é vem muito da mãe e do pai. A história inteira foi uma honra, eu fiquei emocionada desde o começo de fazer esse personagem tão importante na minha volta à TV. Eu aprendi muito com o texto da Vivian e com o Avancini, que é um grande diretor e uma pessoa que instigou e sensibilizou todo mundo. O elenco ficou muito ligado. A gente entrou nesta atmosfera de união dos hebreus.

Hoje com 41 anos, Mylla contou que seu grande desafio foi envelhecer Raquel. Assim como a maioria dos personagens da minissérie, a atriz aparecerá no vídeo com rugas artificiais nas fases avançadas da história.

— Nós estamos trabalhando desde julho com palestras, workshops... Eu aprendi a fazer o tear, a andar como uma hebreia, me vestir, a pensar e agir como hebreia. Eu ainda pari duas vezes [risos]. Mas meu maior desafio sempre foi a interpretação e o envelhecimento. Com a maquiagem de Vavá [Torres, supervisor de maquiagem e caracterização], eu acho que a gente conseguiu um bom resultado.

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